DIA #15: COPENHAGEN, DINAMARCA, ETAPA 2019, EXTREMOS DO MUNDO
Atualizado: 19 de ago. de 2021
Pausa em Copenhagen, dia de descanso, Programei seis, esse é o segundo. Se nsda acontecer de especial, teremos mais quatro no intervalo aproximado de sete dias.
Meu dia em Copenhagen foi estranho. Estranho, porque acordei e sinceramente fiquei meio perdido. Acordei já ajeitando as minhas coisas para pedalar. Cinco minutos depois eu me dei conta, que não ia rolar hoje.
Peguei toda a minha comida e desci ao lobby do hotel para tomar o café da manhã. Aproveitei para lavar roupa e depois, o que? Uma volta pela cidade? A pé? Pois é, quem não gostaria de estar aproveitando Copenhagen ao máximo? Pois é, talvez eu. Comecei a andar pelas ruas, tirar algumas fotos e o cansaço foi batendo. Entrei numa estação de metrô e rumei a Christiania, a cidade hippie de Copenhagen. Chegando lá, já tarde, torei poucas fotos, é proibido fotografar em alguns pontos e principalmente no ponto de comércio de marijuana. Christiania é uma atração a parte da cidade. Com suas leis e prefeitura própria, a comunidade hippie, que no passado vivia de forma minimalista, enriqueceu, como todo o país. A comunidade hippie continua ali, só que rica e capitalista nesses tempos. Parei para comer um cheeseburguer e tomar um refrigerante pela bagatela de R$ 120,00. Realmente, é de assustar. Dizem que na Noruega é mais caro, na Suécia, um pouco mais em conta. Ainda bem que a maior parte da minha trajetória se dará na Suécia. Enfim, é muito louco imaginar uma cidade desse tipo encravada com cidade super desenvolvida. Sim, é o que é Copenhagen, uma cidade que deixa o resto dos países europeus com muita inveja.
Saí de Christiania, rodei pelo Nyhavn, uma rua entre canais, rodeado por construções coloridas e cheio de restaurantes. Ali, parei para respirar e descansar um pouco antes de continuar até o Palácio de Amalienborg, residência oficial de inverno da familia real. por acaso, vi uma troca de guarda, igual a troca do Palácio de Buckingham. Já bem arrebentado de andar, cheguei à Igreja de Mármore, pertinho do palácio. Linda por fora, mas não tão grande por dentro. Primeira igreja até entro nessa rota. Lá sentei, admirei sua cúpula e cochilei uns dez minutos. Parecia que tinha participado de uma maratona.
Quis voltar logo ao hotel, passar no mercado, jantar. Não sei porque não incorporo esse espírito turístico numa cidade linda dessas. Hoje, falaram-me que um dia eu já fui bom nisso, talvez.
Amanhã, Helsingør, não muito distante daqui. Lá, o Castelo de Kronborg. Além de ser uma construção impressionante de bela arquitetura, o castelo é famoso sob o nome de Elsinore, retratado na famosa peça de Shakespeare, “Hamlet”.
Por aqui, uma despedida no barulhento lobby do hotel, lotado, escrevendo esse texto. Acho que me acostumei a acampar.
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